A empresa ANE é um consórcio formado por duas outras empresas de Mauá/SP, que tomou o lugar da Cagepa em Santa Rita, numa licitação muito contestada e suspeita. O prefeito Emerson Panta fez de tudo para expulsar a CAGEPA e colocar a ANE.


Lembram daquela mala com R$ 2 milhões apreendida pela Polícia Federal no Aeroporto Castro Pinto? A mala e seu condutor vinham de São Paulo. No mesmo voo, estava a chefe de gabinete da deputada Jane Panta. E no estacionamento do aeroporto, supostamente estaria o prefeito aguardando.


Há indícios veementes de que a dinheirama teria sido enviada pelos proprietários do Grupo Lara, que controla a ANE. Seria uma retribuição ao prefeito de Santa Rita pelos serviços prestados.


Esse grupo, além de ser beneficiado com a concessão do serviço de abastecimento d´água´por 30 anos, também iniciou a implantação de um aterro sanitário em Santa Rita, repleto de irregularidades. O Ministério Público já chegou a embargar as obras, mas a poderosa empresa não dá a mínima e continua a executar a implantação do aterro que renderá milhões.

Agora, em plena campanha eleitoral, surge a denúncia gravíssima de que essas empresas estariam despejando milhões na campanha de Jackson Alvino, candidato apoiado pelo prefeito Emerson Panta.
Os empresários temem que uma derrota do prefeito, com a eleição do opositor Nilvan Ferreira venha a causar problemas em seus projetos e prejuízos financeiros.


Um importante aliado do prefeito revelou, sob a condição de não ter a identidade revelada por temer retaliações, detalhes das negociações e tratativas para a obtenção de ajuda financeira elevada, oriunda de Mauá, Estado de São Paulo, sede da poderosa empresa, para irrigar a campanha do candidato do prefeito em Santa Rita.